Realmente a epidural é milagrosa - as contracções diminuiram de intensidade - mas ainda as sentia. Recebi, finalmente, a visitinha do marido. Ele estava nervoso, e assim sendo até foi melhor só me ver depois de levar a epidural, senão acho que entrava em transe.
A minha mãe tornou a entrar, e nessa altura começa outra vez a doer-me a barriga, mas era num sítio diferente, era mesmo em baixo, era como se fosse um peso a fazer força para baixo.
Pensei em pedir nova epidural - tal não eram as dores - mas a enfermeira parteira pediu para a minha mãe sair, pois já devia ser o bebé. E era mesmo, foi dada a ordem para prepararem a sala de partos - tinha chegado a altura de conhecer a pequena. As forças é que já não eram muitas.
Fui a pé para a sala de partos. Deitei-me e colocaram a cama á minha medida. Estava tudo pronto. Na próxima contracção começava a fazer força. Ensinaram-me como havia de fazer e assim fiz.
Lembro-me de dizerem "Força Ana, Força"; "Vem aí a contracção?"; " Não pare de fazer força" e eu estava tão cansada. "Já se vê o cabecinha - tem cabelo"; "Força". e de repente disseram "Pare de fazer força" Encostei-me para trás, ouvi o primeiro choro da minha Adriana e chorei. Ela chorou que se fartou. A enfermeira diz que ainda estava com as pernas lá dentro e já chorava.
Embrulharam-na e colocaram-na sobre o meu peito. É um momento muito lindo.
Ela estava com os olhinhos bem abertos e a olhar para mim e disse-lhe "Olá Filha, és tão linda!!!!" e dei-lhe muitos beijinhos.
Levaram-na para pesar, medir e ver se estava tudo bem com ela, lavaram-na, vestiram-na e trouxeram outra vez para o meu peito. Pedi que avisasem o papá da Adriana e assim o fizeram.
A Adriana nasceu ás 15h06m, com 3,210 Kg e 50,5 cm no dia 11 de Setembro de 2006.
Depois levaram a Adriana para conhecer o papá e trataram de mim.
Nunca mais me vou esquecer deste momento. É MARAVILHOSO.
. E quase 3 meses depois......
. Das festas de fim de ano ...
. O Papá
. Da Joana
. As festas já se passaram....